SEJA BEM VINDO!

Caro irmão,

Começo a escrever este blog pensando em uma forma simples de abrir os seus olhos para oque você não enxerga mas consegue sentir.

Somos todos filhos do universo, e nem o melhor de todos os telescópios ou microscópios serão capazes de ver e sentir a vida como nós!

Se você quer enxergar todo o mundo, primeiramente deve começar a enxergar dentro de si e de olhos bem fechados.

Que a luz interior esteja com você para que Deus possa iluminar o seu caminho nos momentos de escuridão e solidão.


Amém.



SE LOCALIZANDO NO UNIVERSO

Se localize no universo.

Esta é a nossa galaxia, Via Láctea.
Vejam que existem varios braços, os quais se desprendem do centro e que cada braço tem um nome.

O sol está localizado no braço de Orion.

A Via Láctea está inserida no chamado Grupo Local de galáxias, que é constituído por cerca de trinta outras galáxias. As principais são a Via Láctea (a mais maciça) e a galáxia de Andrômeda (a de maior dimensão) separadas entre si em cerca de 2,6 milhões de anos-luz.

Para e pense... não somos nem um grão de areia no universo e mesmo que você queira ver tudo, nunca verás!

Enxergando a si mesmo, você aprenderá a sentir o universo e entender quanta energia existe dentro de você.

Morei com um professor de engenharia eletrica do SENAI em Joinville e ele sempre me falava que um controle remoto só usa 2 pilhas para mudar o canal e me perguntava o seguinte:

- Quanta energia existe no seu cérebro para comandar todo o seu corpo e sua mente?

-Qual é a força do seu campo eletromagnético
? Qual é o raio de ação, quantos kilometros a força da sua mente pode alcançar?


Não sabemos, mas o fato é que pensar nisso me fez procurar interagir ainda mais com a força da minha mente.

Energias negativas devem ser evitadas, mas isso não significa fugir dos seus problemas, apenas controlar a mente para não absorver ou gerar más energias, pois já sabemos que elas podem trazer danos ao nosso corpo material.

Good Vibes!

Controle da Mente, Domínio da Alma


Por Helcio de Carvalho

O Método Silva de Controle Mental começou a ser desenvolvido há quase 60 anos, e é mundialmente reconhecido pela sua eficácia no desenvolvimento mental e espiritual do ser humano.

Uma pessoa está sentada em uma cadeira confortável, com os olhos fechados. Ela respira profundamente três vezes. Quem a observa não pode saber que, durante a primeira exalação, ela imagina o número 3, três vezes; na segunda, o número 2, três vezes; na terceira, o número 1, três vezes, visualizando uma cena profundamente curativa.
Se fosse possível enxergar a mente dessa pessoa sentada na cadeira, poderíamos ver que ela se imagina esfregando um bálsamo no braço direito, no local onde está sentindo dores, e visualizando o membro em estado perfeito. Segundos depois, o trabalho mental está terminado e os olhos se abrem. Em poucas horas, a pessoa estará pronta para realizar movimentos bruscos e carregar peso com o braço sem sentir qualquer incômodo.
Esse é um dos inúmeros exemplos do que as técnicas desenvolvidas por José Silva — um americano, filho de imigrantes mexicanos, que começou a desenvolver um método para utilizar a mente humana de forma dinâmica e inovadora. Seus estudos deram origem a uma nova ciência, batizada de psicorientologia, que acabou difundida mundialmente com o nome de Silva Mind Control, ou Método Silva de Controle Mental.
Segundo José Silva, a descoberta de que a inteligência humana pode funcionar de modo consciente nas freqüências cerebrais alfa e teta entraria para a história como uma das maiores descobertas do homem no campo da mente. E foi o que aconteceu. Estudos científicos sobre o assunto têm demonstrado cada vez mais que as ondas cerebrais alfa se relacionam à tranqüilidade, repouso, inspiração, criatividade, cura acelerada, concentração, aprendizagem, memória e percepção extra-sensorial. Já as ondas teta exprimem níveis mais profundos de meditação e concentração, além de uma capacidade maior de aprendizagem e memória.
O objetivo do Método Silva é ensinar as pessoas a conseguirem, em poucas horas de exercício mental, funcionar conscientemente nessas freqüências cerebrais mais baixas, podendo obter um tipo de sensação e informação que independem dos cinco sentidos físicos. Em seus cursos e palestras, José Silva sempre afirmou que o mundo chama isso de percepção extra-sensorial — fenômeno que ele rebatizou de comunicação subjetiva — e que seu desenvolvimento deverá dar início à segunda fase da evolução humana.

Aprendendo com as Crianças
As pesquisas referentes ao Silva Mind Control tiveram início em 1944, na cidade de Laredo, Texas. O objetivo inicial de José Silva era estudar como o treinamento mental poderia afetar o quociente de Inteligência das crianças. Ele não aceitava a idéia de que o grau de Q.I. nunca podia variar mais de cinco pontos para cima ou para baixo, pois a inteligência era medida de acordo com a capacidade do indivíduo em solucionar problemas, ignorando que bloqueios emocionais, nervosismo ou a ansiedade de atingir determinados padrões podiam dificultar a resolução dos testes.
Silva decidiu trabalhar com crianças que tinham dificuldade de aprendizagem, e por uma razão simples: os sentimentos, desejos e problemas afloram facilmente na criança, uma vez que ela ainda não aprendeu os padrões sociais que limitam o adulto. Assim, numa atmosfera de confiança, o pesquisador foi ajudando seus alunos a vencer barreiras como medos e conceitos negativos. Por meio de um relaxamento, suas tensões eram aliviadas e o sistema nervoso ficava livre para agir. Como resultado, eles passaram a ampliar consideravelmente a capacidade de aprendizagem.
Silva tinha quatro principais objetivos em seu programa de treinamento: eliminar as distrações durante o estudo; reforçar bons hábitos de estudo; ensinar a imprimir informações de forma mais efetiva no cérebro; e ensinar as chaves da autoprogramação. No entanto, depois de certo tempo, um padrão diferente começou a surgir entre seus pupilos: as crianças respondiam perguntas que ainda não tinham sido formuladas. Isso passou a acontecer com tanta freqüência que não podia mais ser uma simples casualidade. Elas estavam tendo acesso a um meio de conhecimento que ultrapassava a percepção comum. Estavam se tornando sensitivas.
Essa surpreendente virada nos acontecimentos redirecionou o objetivo das pesquisas, e Silva começou a desenvolver meios para aumentar esse novo tipo de percepção, não apenas nas crianças, mas em adultos também. As experiências deram origem a um tipo de treinamento denominado Silva Mind Control, e hoje está cientificamente comprovado que um grupo de pessoas, com 30 a 40 horas de curso, pode aprender a funcionar em freqüências cerebrais mais baixas, mais estáveis, mais saudáveis e energéticas. Não apenas isso, essas pessoas podem se tornar capazes de perceber informações impressas no cérebro de outras pessoas, a distância.

O Método
O Método Silva estabelece uma distinção entre cérebro e mente, e baseia-se na compreensão de que idéia não é sinônimo de estado cerebral. O cérebro recebe mensagens da mente como um computador recebe determinada programação, e assim como um computador segue as diretrizes que lhe são fornecidas. O que o Método Silva faz é ensinar o praticante a programar seu “computador” utilizando a imaginação. Desta maneira, as idéias construtivas que são concebidas e aprovadas pela mente acabam facilmente imprimidas na massa encefálica.
Em linhas gerais, pode-se dizer que o Método Silva consiste na inteligência humana controlando propositadamente as freqüências cerebrais e a percepção mental — ou seja, a atividade do complexo mente-cérebro passa a atuar sob o comando da pessoa, trabalhando para produzir certos níveis de percepção. Com isso, o praticante aprende a fazer uso de cada nível mental para um fim específico, principalmente as freqüências abaixo de beta.
O resultado, segundo alunos e pesquisadores, é fenomenal.
Entendendo a plenitude da existência humana como uma perfeita integração entre corpo, mente e espírito, José Silva explicava que as realizações externas são de grande importância para uma existência bem sucedida. No entanto, enquanto determinadas conquistas favorecem o desenvolvimento do eu exterior, elas se mostram insuficientes para o Eu interno. Certas condições e sentimentos podem abalar a paz e o equilíbrio, mesmo em uma vida plena de realizações externas. As técnicas do Método Silva visam eliminar justamente esses problemas de forma prática e efetiva.
José Silva faleceu em fevereiro de 1999, aos 84 anos, deixando um legado que continua beneficiando milhões de pessoas em 72 continentes. Seu exemplo de vida e a mensagem prática que ele deixou até hoje servem como indicadores de rota para alunos e instrutores: você não precisa viver uma vida infeliz; você não precisa ter saúda frágil; a saúde e o sucesso representam seu estado natural; é seu direito ter uma vida plena e saudável até o último dia de sua existência.

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Programação Inicial
Para ter uma idéia de como funciona a programação ensinada pelo Método Silva, faça o seguinte exercício:
1. Sente-se em uma cadeira confortável e feche os olhos.
2. Inale profundamente e, enquanto estiver exalando o ar, relaxe o corpo.
3. Conte lentamente de 100 até 1.
4. Enquanto faz isso, imagine um lugar lindo e tranqüilo que você conhece.
5. Terminada a contagem, diga mentalmente que você irá contar de 1 até 5 e, quando finalizar, estará se sentido desperto e muito melhor do que antes. Quando a contagem chegar ao número 3, repita a mesma frase. Chegando ao 5, abra os olhos e afirma de novo, “Estou desperto e me sentindo muito melhor do que antes”.

Para Saber Mais:
O Método Silva de Controle Mental - José Silva e Philip Miele (Ed. Nova Era. Fone: (21) 585-2000)
O Método Silva de Controle Mental Para Mudar Sua Vida - José Silva e Burt Goldman (Ed. Nova Era)

Fonte: http://www.revistasextosentido.net/news/controle-da-mente-dominio-da-alma/

Desenvolvimento Espiritual


Se buscarmos realmente o nosso desenvolvimento espiritual, devemos lembrar que somos responsáveis por criar nossa realidade. Nossos sentimentos, emoções, medos e limitações forjam nossa vida do mesmo modo que todos nossos pensamentos positivos. Por essa razão, se não conseguimos perdoar, apesar de buscarmos a evolução espiritual e não chegamos a afastar de nosso coração os sentimentos negativos, não iremos a lugar nenhum, pois estaremos agindo em desacordo com as leis cósmicas e ficaremos estagnados na evolução.

Existem três bases para entender o desenvolvimento espiritual:

O plano emocional e afetivo em paralelo com a parte financeira e profissional. Essas duas bases sustentam o terceiro eixo que é o desenvolvimento espiritual.

Muitos de vocês querem chegar ao plano espiritual sem ter a base abaixo. Biologicamente vocês precisam de um par porque biologicamente são seres incompletos. Isso é matemática.

Por outro lado, vocês estão em uma realidade física na qual necessitam sustentar-se financeiramente. Portanto, todos devem estar materialmente equilibrados a nível de profissão e economia.

Quando o nível emocional e material estão em equilíbrio o espiritual se desenvolve mais fácil.

Muitos projetam apenas o plano espiritual e o colocam a frente de sua estrutura financeira e profissional, alguns inclusive, emocional. Largam empregos, não trabalham e pensam que passar o dia meditando estarão resolvendo seus problemas, que o plano espiritual irá resolver tudo. Na Terra não é assim! Alguns constroem castelos no plano espiritual sem as bases do plano material, criam as formas-pensamentos no plano espiritual mas não formatam no plano material. Onde está o equilíbrio?

Isso a médio e longo prazo gera desequilíbrio no plano da matéria, econômico e emocional, o que afeta o espiritual gerando o choque com as entidades ou energias que impedem o crescimento espiritual do ser.

Essa formatação é um dos maiores contratos que o Rodrigo ensina nos cursos como contratos de pobreza. Algumas linhas religiosas ensinaram no passado que uma pessoa espiritualizada tem que fazer votos de pobreza, porque somente o que não tem acesso à riqueza chega a Deus, o que é uma mentira. Isso está formatado no inconsciente coletivo do planeta e é sustentado pelo SGS.

Vocês devem trabalhar além do espiritual, as duas bases: material e emocional. Cada um é responsável pela sua ascensão, mas às vezes para atingi-la deve “esquecer” por um tempo da “missão espiritual”e viver o mundo material no reto-pensar e reto-viver. A espiritualidade não paga as contas de vocês. Vocês devem pagar as contas em dia, isso também faz parte de um ser espiritualizado! Meditar o dia inteiro não paga as contas de vocês! Compreendem? Ter “nome sujo” como vocês dizem não é um ato de uma pessoa espiritualizada. Ética na espiritualidade é ética na materialidade.

Nós compreendemos essa dificuldade em equilibrar o material-emocional-espiritual porque por muito tempo isso também passou com Rodrigo, passa com muitos de vocês e vai continuar a passar pois é uma programação mental.

Entendam que a missão de vocês no planeta não é ser alguém espiritualmente importante, é ser espiritualmente completo com vocês mesmos. Apenas isso! Essa é a missão de cada um, a paz interna e consequentemente, a ascensão.

Poucas pessoas estão neste planeta com uma missão como a de Blavaski, mas vocês sabem como foi a vida dela? Foi uma vida extremamente dura, muito mais do que vocês imaginam para que ela conseguisse fazer o que fez. Ela teve todos contra ela.

Alguns possuem um holograma que desenvolver um trabalho espiritual é a sua grande missão e não é, essas pessoas que vem ao planeta deixar essas informação aceitam isso mas pagam um preço alto, como vocês dizem, muito mais alto do que a maioria de vocês consegue.

É mais fácil vocês trabalharem o seu caminho espiritual, a sua conexão com o Eu Sou e ser uma formiguinha desconhecida mas estar na Luz do que querer ser ou parecer um grande guru ou mestre espiritual. As pessoas que se apresentam como gurus e mestres espirituais são vampirizadas energeticamente por seus discípulos que querem muletas espirituais para chegar ao outro plano.

As pessoas que estão anônimas na espiritualidade mas realizam o seu trabalho são as pessoas que conseguem mais rapidamente o acesso a verdadeira espiritualidade. Algumas bases do conceito espiritual que vocês possuem estão equivocadas. A verdadeira espiritualidade é vocês sentirem a conexão com a Fonte.

Quando se conquista essa conexão vocês possuem todos os contatos necessários e isso independe da conta bancária de vocês. A energia monetária pode dar as bases, a comodidade para existir na matéria e ter uma vida mais agradável neste sentido.

Por exemplo, alguns de vocês necessitariam fazer trabalhos espirituais em alguns pontos do planeta, em outros países, de limpeza de aspectos pessoais. Porém, como vão realizar se não tem a energia monetária para isso? Então vocês acabam realizando por projeções extra-físicas, porém se estivessem lá fisicamente resolveriam em 5 minutos e em projeções extra-físicas podem levar 2 anos.

Devem tirar de suas mentes o conceito de que a energia monetária os afasta de Deus, isso é uma mentira. Esta energia é uma ferramenta que permite que vocês tenham acesso a informação, a estudo, a viagens, a facilidades.

Saint Germain, Jesus, São Francisco (Kuthumi), Kuan Yin, Madalena, Gautama e muitos outros mestres nasceram em família com dinheiro. Essa história de que Jesus nasceu em uma família pobre que alguns contam é mentira. Gautama foi filho de um rei, depois ele abriu mão de sua fortuna, mas ele nasceu na fortuna e foi através dela que ele teve acesso ao estudo, conhecimento e a oportunidade de escolher entre viver a fortuna ou conhecer a pobreza.

O que pode ocorrer para muitas pessoas é que o dinheiro corrompe, isso é um outro problema, mas somente ocorre com pessoas desequilibradas, mas é o amadurecimento de cada um.

Desenvolver qualquer projeto espiritual sem a base material não tem sucesso porque vocês vivem em um mundo material, regido pela matéria. Qualquer projeto que vocês queiram desenvolver para ajudar as pessoas precisa da energia monetária. Mesmo que o trabalho seja espiritual as bases são materiais, compreendem?


Fiquem na Luz,

Voronandeck Shtareer – Rodrigo Romo
Madrid – Espanha 24 de outubro de 2010

Fonte: http://www.rodrigoromo.com.br/


Despertando para a luz

Ao começar a falar sobre despertar, devemos sempre lembrar de Buda.

Buda
(sânscrito-devanagari: बुद्ध, transliterado Buddha, que significa Desperto, Iluminado, do radical Budh-, "despertar") é um título dado na filosofia budista àqueles que despertaram plenamente para a verdadeira natureza dos fenômenos e se puseram a divulgar tal redescoberta aos demais seres. "A verdadeira natureza dos fenômenos", aqui, quer dizer o entendimento de que todos os fenômenos são impermanentes, insatisfatórios e impessoais. Tornando-se consciente dessas características da realidade, seria possível viver de maneira plena, livre dos condicionamentos mentais que causam a insatisfação, o descontentamento, o sofrimento.

Existe uma passagem nas escrituras [Anguttara Nikaya (II, 37)] - a qual é freqüentemente interpretada de maneira superficial - na qual o Buda nega ser alguma forma de ser sobrenatural, mas esclarece:

"Brâmane, assim como uma flor de lótus azul, vermelha ou branca nasce nas águas, cresce e mantém-se sobre as águas intocada por elas; eu também, que nasci no mundo e nele cresci, transcendi o mundo e vivo intocado por este. Lembre-se de mim como aquele que é desperto."

Com isso ele rejeitava qualquer possibilidade de ser tomado como um Deus, mas reafirmava a característica transcendente da sua vivência espiritual e do caminho de libertação que oferecia para os demais seres. Nesse sentido, o Buda exerceu um papel importante de democratização da religião que, até então, estava sujeita ao arbítrio da casta dos brâmanes.

Para Sidarta Gautama não há intermediário entre a humanidade e o divino; deuses distantes também estão sujeitos ao carma em seus paraísos impermanentes. O Buda é apenas um exemplo, guia e mestre para os seres sencientes que devem trilhar o caminho por si próprios.

Dentre as religiões mundiais, a maioria das quais proclama a existência de um Deus criador, o budismo é considerado incomum por ser uma religião não-teísta. Para o Buda, a chave para a libertação é a pureza mental e a compreensão correta, e por esse motivo ele rejeitou a noção de que se conquista a salvação implorando para uma deidade distante.

De acordo com o Buda Gautama, a felicidade Desperta do Nirvana que ele atingiu está ao alcance de todos os seres, porém na visão ortodoxa é necessário ter nascido como um ser humano. No Tipitaka - as escrituras budistas mais antigas - fala-se dos numerosos Budas do passado e suas vidas, bem como sobre o próximo Bodhissatva, que é chamado Maitreya.

O Buda foi um grande professor. Ele ensinou que todos os seres vivos possuem Natureza Búdica idêntica e são capazes de atingir a iluminação através da prática. Se todos os seres vivos têm o potencial de tornar-se iluminados, são todos, portanto, possíveis futuros Budas.

Paz e amor.


fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Buda

Oito Versos que Transformam a Mente


Exercite-se sempre, pois a mente é como o oceano, existem várias ondas dos mais diversos tamanhos e forças.

Faça com que as ondas da sua mente entre em harmonia com o ambiente em que você vive.

Tente decorar estes versos como os 10 mandamentos e seja feliz.




1. Com a determinação de alcançar
O bem supremo em benefício de todos os seres sencientes,
Mais preciosos do que uma jóia mágica que realiza desejos,
Vou aprender a prezá-los e estimá-los no mais alto grau.


2 Sempre que estiver na companhia de outras pessoas, vou aprender
A pensar em minha pessoa como a mais insignificante dentre elas,
E, com todo respeito, considerá-las supremas,
Do fundo do meu coração.


3. Em todos os meus atos, vou aprender a examinar a minha mente
E, sempre que surgir uma emoção negativa,
Pondo em risco a mim mesmo e aos outros,
Vou, com firmeza, enfrentá-la e evitá-la.


4. Vou prezar os seres que têm natureza perversa
E aqueles sobre os quais pesam fortes negatividades e sofrimentos,
Como se eu tivesse encontrado um tesouro precioso,
Muito difícil de achar.


5. Quando os outros, por inveja, maltratarem a minha pessoa,
Ou a insultarem e caluniarem,
Vou aprender a aceitar a derrota,
E a eles oferecer a vitória.


6. Quando alguém a quem ajudei com grande esperança
Magoar ou ferir a minha pessoa, mesmo sem motivo,
Vou aprender a ver essa outra pessoa
Como um excelente guia espiritual.


7. Em suma, vou aprender a oferecer a todos, sem exceção,
Toda a ajuda e felicidade, por meios diretos e indiretos,
E a tomar sobre mim, em sigilo,
Todos os males e sofrimentos daqueles que foram minhas mães.


8. Vou aprender a manter estas práticas
Isentas das máculas das oito preocupações mundanas,
E, ao compreender todos os fenômenos como ilusórios,
Serei libertado da escravidão do apego.


(Extraído de The Union Of Bliss And Emptiness, de S.S. Dalai Lama)

Karma e a Lei de Causa e Efeito


Uma pessoa é uma combinação de matéria e mente. O corpo pode ser encarado como uma combinação de quatro componentes: terra, água, calor e ar; a mente é a combinação de sensação, percepção, idéia e consciência. O corpo físico — na verdade, toda a matéria na natureza – está sujeito ao ciclo de formação, duração, deterioração e cessação.

O Buda ensinou que a interpretação da vida através de nossos seis sensores (olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo e mente) não é mais do que ilusão. Quando duas pessoas experimentam um mesmo acontecimento, a interpretação de uma, pode levar à tristeza, enquanto a da outra, pode levar à felicidade. É o apego às sensações, derivadas desses seis sentidos, que resulta em desejo e ligação passional, vida após vida.

O Buda ensinou que todos os seres sencientes estão em um ciclo contínuo de vida, morte e renascimento, por um número ilimitado de vidas, até que finalmente alcancem a iluminação. Os budistas acreditam que os nascimentos das pessoas estão associados à consciência proveniente das memórias e do karma de suas vidas passadas. "Karma" é uma palavra em sânscrito que significa "ação, trabalho ou feito". Qualquer ação física, verbal ou mental, realizada com intenção, pode ser chamada de karma. Assim, boas atitudes podem produzir karma positivo, enquanto más atitudes podem resultar em karma negativo. A consciência do karma criado em vidas passadas nem sempre é possível; a alegria ou o sofrimento, o belo ou o feio, a sabedoria ou a ignorância, a riqueza ou a pobreza experimentados nesta vida são, no entanto, determinados pelo karma passado.

Neste ciclo contínuo de vida, seres renascem em várias formas de existência. Há seis tipos de existência: Devas (deuses), Asuras (semideuses), Humanos, Animais, Pretas (espíritos famintos) e Seres do Inferno. Cada um dos reinos está sujeito às dores do nascimento, da doença, do envelhecimento e da morte. Entender essa lei nos ajuda a cessar com todas nossas ações negativas.

Sejam felizes!


fonte: http://hsingyun.dharmanet.com.br/buddhismo.htm

Matrimônio, divórcio e tantrismo

É lamentável o relaxamento dos bons costumes nos países que se prezam como civilizados. A fórmula civil ou religiosa do matrimônio se converteu numa permissão para fornicar por uns quantos dias depois dos quais já vem o divórcio. Casam-se hoje e divorciam-se amanhã. Isso é tudo! Hoje, em vez de se dizer: vamos dormir juntos, se diz: vamos casar? Assim se tapa um pouco a coisa, se dissimula, se legaliza.

Praticamente, o matrimônio moderno se converteu num novo tipo de prostituição. Conhecemos o caso de mulheres que se casaram dez ou quinze vezes. Muitas dessas damas são artistas do cinema ou senhoras da alta sociedade. Ninguém fala nada dos seus dez ou quinze maridos. Estando a prostituição legalizada, todo mundo cala a boca.

Realmente, as pessoas confundem a paixão com o amor. A paixão é um veneno que engana a mente e o coração. O homem apaixonado crê firmemente que está enamorado. A mulher apaixonada poderia até jurar que está enamorada.

Os apaixonados sonham com o amor, louvam o amor, porém jamais despertaram o mundo do amor. Eles não sabem o que é o amor. Somente sonham com ele e crêem estar enamorados. Este é o seu erro. Quando a paixão foi plenamente satisfeita, fica a crua realidade, então vem o divórcio. Ainda que pareça exagerado afirmar, de um milhão de casais que se julgam enamorados, tão somente pode haver um realmente enamorado. Isso é assim! É raro achar na vida um casal realmente enamorado. Existem milhões de casais apaixonados, porém enamorados é muito difícil de encontrar.

É urgente se dissolver o eu para se fabricar a alma. Somente a alma sabe amar de verdade. A alma se robustece e se fortifica com o fogo do Espírito Santo. É bom saber que o fogo do Espírito Santo é amor. É bom saber que o fogo do Espírito Santo é o Kundalini, do qual falam os hindus. Só este fogo flamígero sexual pode abrir as sete igrejas da alma. Só este fogo eletrônico pode encher a alma de poderes ígneos. Quem não entender isto poderá perder sua alma. A alma que renuncia ao sexo e ao amor morre inevitavelmente.


O homem mostra sua virilidade fazendo obras de amor e não falando do amor que é incapaz de fazer. O beijo da Mãe Kundalini é para o homem viril e para mulher verdadeiramente enamorada de seu marido. O beijo da Mãe Kundalini é morte. O beijo da Mãe Kundalini é vida. Os apaixonados não sabem dessas coisas. A única coisa em que pensam é em satisfazer seus desejos e depois se divorciar. Não lhes ocorre outra coisa. Esta é a única coisa que sabem fazer. Pobre gente! São dignos de piedade…

Cozinha, recozinha e torna a cozinhar teu barro e tua água para que quando teu barro voltar ao barro e tua água se evaporar, fique tua Ânfora de Salvação; isto é, tua alma resplandecente e cintilante nas mãos de teu Deus interno.
Quem vê pecado no amor e quem odeia o sexo é um infra-sexual degenerado que quer castrar o sol, porém por desgraça ele próprio será o castrado. Quem odeia o amor e o sexo não comerá a comida do sol, seus testículos secarão e estará morto antes de morrer.

Aqueles que se julgam enamorados devem fazer a dissecação do eu. Devem se auto-explorar com o fim de descobrir se é paixão ou amor o que têm em seu coração. “Se teu amor é uno e com esse amor incluis todos os amores, teus testículos comerão a comida do sol”. Aquele que quiser entrar no reino do esoterismo terá de se vestir com o traje da regeneração, este é o traje de bodas. À mesa dos convidados onde se sentam os anjos, não se pode chegar sem o vestido de bodas. Esse traje não o conseguem ter os que derramam o vinho sagrado. Aqueles poucos que verdadeiramente estão enamorados sabem que não se pode derramar o vinho.

Infelizmente são bem raros os enamorados; quase não existem.
Judas nunca falta nos matrimônios. O triângulo fatal, o adultério, ocasiona milhares de divórcios. Parece incrível que até o próprio Grande Arcano seja agora usado pelos tenebrosos para adulterar e satisfazer paixões. Os adúlteros e os fornicários profanam até o mais santo. Os passionais nada respeitam.

A felicidade no matrimônio só é possível com a morte de Judas. Este Judas é o eu, o mim mesmo, o Ego reencarnante. Temos de ir de Pedro a João. Primeiro devemos percorrer o caminho de Pedro e trabalhar com a Pedra Filosofal (o sexo). Depois, temos de chegar ao caminho de João ( o Verbo). Estes dois caminhos estão separados pelo espantoso abismo onde só se ouve o pranto e o ranger de dentes. Precisamos estender uma ponte para unir os dois caminhos, se é que queremos verdadeiramente ir de Pedro a João. Essa ponte se chama morte. Ali deve morrer Judas, o eu, o mim mesmo, o Ego.

Lembra-te que o beijo da Mãe Kundalini é morte e ressurreição. Um dia despertarás e logo terás a alegria de morrer em ti mesmo. Judas deve morrer na ponte, se é que queres chegar ao caminho de João (o Verbo). É necessário que sejas morto para que fiques livre e convertas teu barro em uma ânfora de salvação (alma), na qual possa entornar o Grande Senhor Escondido aquela comida e aquela bebida, a única comida e a única bebida solar que pode saciar a fome e a sede de justiça de todo aquele que consegue escapar vitorioso do horrendo vale da morte.

Pedro, assim chamado Cephas, pedra, representa todo o trabalho com o sexo. João significa o Verbo, a encarnação da palavra atraavés de graus sucessivos e de sucessivas Iniciações Cósmicas. Pedro morre crucificado como o Cristo e com a cabeça para baixo, para a pedra, indicando o trabalho com a Pedra Filosofal (o sexo). João (o Verbo) encosta sua cabeça no coração do Cristo Jesus e este como que diz: Dai-me acolhida de amor em vosso lar e vos tornarei eterno em meu Sagrado Coração.

Cada um deve construir a ponte da morte em si mesmo. O caminho de Pedro deve se unir ao de João mediante a morte de Judas. Só chegando a João encarnamos o Verbo, realizamos a palavra e nos cristificamos. Mas nem todos compreendem o caminho de Pedro e não andam porque ainda não sabem que as pedras têm coração. E assim tampouco compreendem o caminho de João. Ninguém pode chegar ao caminho de João sem ter percorrido o caminho de Pedro (o sexo). João (o Verbo) está nos esperando.

Recordemos aquela cena do mar Tiberíades, depois de comerem o pescado. Pedro olha a João e pergunta ao Mestre: E sobre João? O Mestre responde: Sim, quero que ele fique até que eu venha e quanto a ti?

Realmente, o Verbo aguarda no funde de nossa arca o instante de ser realizado. O matrimônio perfeito é o caminho de Pedro. Precisamos construir a ponte da morte para chegar ao caminho de João. Judas é o eu que prejudica a felicidade dos matrimônios. Judas fornica e casa por paixão animal crendo-se enamorado. Precisamos enforcar Judas na ponte da morte. Somente assim conseguiremos chegar a João. A regeneração torna-se impossível sem a morte de Judas (o eu).

O sexo não é puro cérebro. Até as pedras têm coração. Se quisermos tornar o sexo puro cérebro, violaremos a lei e adulteraremos. O resultado será o fracasso total, o abismo e a Segunda Morte. Judas nos trai de instante a instante e, se ele não morre de instante a instante, não chegaremos ao caminho de João. Quando as pessoas se resolverem a morrer de instante a instante, reinará a felicidade nos lares e se acabará a fornicação e o adultério. Os divorciados são o resultado da paixão. Morta a paixão, não haverá mais matrimônios equivocados nem divórcios. Há também aqueles que se casam por puro interesse econômico ou por conveniências sociais. Assim é como Judas vende a Cristo por trinta moedas de prata. O resultado é o divórcio.

Hoje em dia, o dinheiro casa com o dinheiro: tanto tens, tanto vales. O dinheiro fala por ti, dizem os imbecis. Esses insultadores, esses blasfemos contra o Espírito Santo, julgam-se gente prática e vivem constantemente se casando e se divorciando, se é que tiverem a sorte de que o cônjuge ressentido não os mate à bala. Realmente, essas pessoas ignoram totalmente isso que se chama amor, porém falam do amor e até juram amor eterno.
Agora, estão na moda as revistas com anúncios amorosos. São um verdadeiro gracejo tais anúncios: Mulher branca, tanto de altura, tanto de capital, olhos de tal cor, tal peso, tal religião, etc., deseja casar com cavalheiro que tenha tantos anos, tanto de capital, tal cor, tal altura, etc. Cavalheiro de tal culto, tal idade, tal cor, etc., deseja contrair matrimônio com mulher que meça tal altura, que tenha tal cor, tal capital, etc. Tudo isso é realmente engraçado e horrível. Tudo isso é prostituição com o visto oficial das autoridades e da sociedade. O resultado de tudo isso é dor, matrimônios absurdos, prostituição e divórcio.

Foram perdidos os bons costumes e a unidade dos lares veio ao solo. Agora, por estes tempos, as mulheres casadas andam sós e metidas em clubes, bares, cinemas, etc. Os sábados são dias especiais para os homens casados. Nesse dia, como no fim de semana, dão-se ao luxo de acabar com o seu dinheiro nos bares e de adulterar miseravelmente. Não lhes importa uma vírgula a sorte de seus filhos e esposas. Entregaram-se a um relaxamento dos bons costumes e o resultado não pode ser outro senão o fracasso dos matrimônios. O que sobre bases falsas se constrói, torna tudo falso. Isso de se casar por paixão, de se casar por interesse econômico, por conveniências sociais, etc., tem de levar inevitavelmente ao fracasso. Para que haja amor, precisa-se de uma plena comunhão mística dos dois seres nos sete níveis da mente. Não existindo esta plena comunhão nos sete níveis da mente, o resultado é o divórcio.

O amor é como uma árvore solitária iluminada pelo sol, o amor é como uma criança recém-nascida, o amor é como uma rosa inefável banhada pela luz do plenilúnio, o amor e a paixão são incompatíveis, o amor e paixão são duas substâncias que não se combinam, o amor é absolutamente inocente… Onde há amor não pode haver ciúmes, ódio, nem ressentimentos, porque o amor é incompatível com todas essas baixas paixões. O amor começa com um cintilar de simpatia, se substancia com a força do carinho e se sintetiza em adoração. Um matrimônio perfeito é a união de dois seres: um que ama mais e outro que ama melhor. Antes de se casar, é preciso autoexplorar o eu de forma bem sincera e bem profunda para nos autodescobrir totalmente.

Devemos usar o bisturi da autocrítica para extrair a paixão que temos dentro e pô-la sobre o tapete das cruas realidades. É melhor saber renunciar a tempo de que fracassar lamentavelmente. É urgente descobrir se realmente existe em nós a plenitude do amor. Unicamente sobre a base do amor conseguiremos realizar um bom matrimônio. Para que haja amor, deve existir entre os dois seres afinidade de sentimento, afinidade de emoções, de ação, de religião, de idéias, etc. Onde não houver esta comunhão mística, o amor é impossível.

Nisto de matrimônio, os legisladores podem estabelecer todas as leis que quiserem que nada conseguirão melhorar. A felicidade no matrimônio só é possível se enforcando Judas, o eu. Quem quiser ser feliz no casamento deve ser sincero consigo mesmo e não se casar por paixão, por interesse ou por conveniência social.

Os matrimônios modernos profanam o ato sexual. Os matrimônios modernos fracassaram devido ao abuso sexual. Os casais modernos não querem compreender a divina majestade do sexo. É preciso saber que o sexo é santíssimo. Na sagrada Índia dos Vedas, o sexo é praticado para se conseguir a união com o espírito vital e entrar no Nirvana. A nenhum sábio do oriente lhe ocorreria usar o sexo para satisfazer paixões carnais. O iogue tântrico usa a mulher para sua auto-realização íntima. O melhor que o budismo e o hinduísmo têm é o tantrismo. Podemos assegurar que o tantrismo é a essência da ioga. Existem três tipos de tantrismo: o branco, negro e o cinza. Realmente, o único que serve é o tantrismo branco. Nele não existe o orgasmo nem a ejaculação do sêmen. Nele se desperta o kundalini, isto é, o fogo do Espírito Santo.

Dito fogo fortifica a alma, a robustece e a enche de ígneos poderes terrivelmente divinos. A ioga sexual diz que há que se converter veneno em medicina. Por veneno entendem eles o uso da mulher e das bebidas espirituais. Em termos alquimistas diríamos que temos de transformar o chumbo em ouro.
Realmente, de nada serve a ioga sem o tantrismo, de nada serva a ioga sem sua escola sexual.
Os brâmanes consideram a união sexual equivalente a um sacrifício divino e os órgãos femininos como o fogo em que se oferecem em sacrifício. A mulher brâmane diz em um dos textos sagrados: Se é teu desejo usar-me para o sacrifício, que se te conceda qualquer benefício que por minha mediação invoques.

No tantrismo budista, alcança-se o Nirvana mediante a mulher e o sexo. Os iogues alcançam o êxtase com o ato sexual sem derramamento de sêmen. Este é o coito reservatus ou seja sexual sem se chegar à ejaculação do sêmen. Os iogues tântricos passam por uma longa e difícil preparação antes de entrar no terreno da ioga sexual. Em toda essa preparação entra a concentração, a meditação, bandas, mudras, pratyara, pranayama, etc. Um texto assinala que o iogue tem de dormir com a mulher por três meses à sua direita e três meses à sua esquerda sem ter contato sexual com ela. Somente depois disso é que vem a união sexual sem ejaculação. Este ato é denominado de Maithuna. Com Maithuna se desperta e se desenvolve o kundalini tatalmente. Antes do ato sexual tântrico se dança alegremente. Iogue e yoguine executam a dança de Shiva e Shakti antes da Maithuna. Shiva é o Espírito Santo e Shakti sua esposa, o eterno feminino. O casal de iogues depois da dança sagrada sentam-se para meditar como os Iniciados maias, costas contra costas, fazendo o contato das duas espinhas dorsais para conseguir um perfeito domínio mental e emocional e da respiração.

A posição em que se sentam é no estilo oriental, com as pernas cruzadas, assim como se representa Buda, e no chão. Apenas depois disso é que vem a prática com a Maithuna. Entre os iogues, tudo isso é realizado sob a direção de um guru. Este faz passes magnéticos de grande poder no centro magnético do cóccix do iogue e da ioguine, a fim de ajudar no despertar do kundalini. Em um texto de ioga, aconselha-se aos praticantes suspenderem a respiração quando em perigo de cair no orgasmo.

O livro diz: Se o discípulo suspende a respiração, não derramará seu sêmen, ainda que o abrace a mais jovem e atraente das mulheres. No oriente, existem várias posições mágicas para se realizar o ato sexual chamado Maithuna. As mulheres iogues têm o poder de contrair os músculos vaginais maravilhosamente a fim de evitar o orgasmo e a perda do licor seminal. Assim se desperta a cobra.
Os textos tântricos alertam que ainda quando o sêmen esteja a ponto de ser ejaculado, o iogue deve retê-lo custe o que custar, isto é, não deve derramar o sêmen.

Durante este ato sexual, o iogue entra em êxtase. Com este tipo de êxtase se alcança o Nirvana. Isto é cavalgar o tigre. Assim é como os iogues consideram este ato sexual chamado Maithuna. As posições sexuais da Maithuna são muitas e se escolhe a que se quiser. Todas essas posições estão ilustradas no KAMA SUTRA, o livro da ioga sexual. Algumas vezes, o iogue sentado no chão com as pernas cruzadas no estilo oriental realiza a Maithuna. A yoguine senta-se sobre suas pernas absorvendo o falo e cruzando as pernas por trás do iogue, de forma tal que o iogue fica envolvido por suas pernas. Outras vezes, usa-se o abraço invertido no qual, por razões bem sagradas e simbólicas, a yoguine desempenha a parte ativa. O iogue representa o espírito aparentemente imóvel enquanto a yoguine representa a natureza que está em movimento.

No momento supremo do ato sexual em que o orgasmo se aproxima, a yoguine recorre às mais terríveis e violentas contrações sexuais a fim de evitar o orgasmo e o derrame. Este instante é aproveitado pelos iogues para a concentração mais espantosa e para a meditação mais terrível. Então, chegam à iluminação, ao êxtase, ao samadhi.

No ocidente do mundo, todo casal pode praticar a Maithuna sem usar essas difíceis posições do oriente. Basta orar ao Espírito Santo pedindo ajuda antes da prática e depois realizar o ato ao estilo ocidental, retirando-se ambos antes do orgasmo. Não se deve ejacular o sêmen nunca na vida.
Os tolos cientistas da magia negra crêem que esta prática é danosa e que pode causar congestão da próstata, da uretra e das vesículas seminais. Este conceito dos tolos cientista é uma solene falsidade. Nós , gnósticos, praticamos este ato sexual durante toda a vida e jamais sofremos da próstata, da uretra nem das vesículas seminais. Não há duvida de que os casados chegarão à suprema felicidade com a Maithuna.

Assim se conserva a alegria da lua de mel durante toda a vida. Com este ato há felicidade verdadeira. O casal sente cada vez mais vontade de se acariciar e de realizar o ato sexual sem chegar jamais ao cansaço nem ao aborrecimento. Com este ato sexual, se acabarão os divórcios do mundo. Com este ato, entramos no Nirvana. Também se pode orar e meditar costas contra costas ao estilo oriental antes do ato, rogando ao Espírito Santo, suplicando para que nos conceda a dita de receber o fogo. É falso afirmar que isto prejudique e traga prostatite. Todos aqueles que praticam a Maithuna gozam de esplêndida saúde. No princípio, a Maithuna é sacrifício. Depois de algum tempo, a Maithuna é plena satisfação sexual e suprema felicidade.

Todas as teorias que os tolos cientistas expõem para combater a Maithuna são absolutamente falsas e quem se deixar enganar pelas razões sem razão desses tenebrosos se converterá em um habitante do abismo inevitavelmente.

Estamos iniciando a Nova Era de Aquário e a humanidade se dividirá em dois grupos. Os que aceitam o tantrismo branco e os que se definem pelo negro, isto é, os que aceitam derramar seu sêmen e os que não aceitam. Os que seguirão ejaculando e os que não seguirão ejaculando. Tântricos brancos e tântricos negros; isso é tudo. Falando em linguagem ocultista, diremos: magos brancos e magos negros. Estes são os dois grupos da Nova Era de Aquário.

Friedrich Nietzsche em sua obra intitulada Assim Falava Zaratustra diz: Voluptuosidade para todos os que desprezam o corpo, vestes de cilício, em seu aguilhão e em seu patíbulo, e a maldizem como mundo todos os que crêem em ultramundos; porque ela ri e zomba de todos os hereges.
Voluptuosidade para a canalha é o fogo lento que queima, para a madeira carcomida e todos os trapos empestiados, é forno preparado para os despojos.

Voluptuosidade, para os corações livres é uma coisa inocente e livre, o jardim da felicidade na terra, a transbordante gratidão de todo futuro presente. Voluptuosidade, só para os melancólicos, um doce veneno, porém para os que têm vontade de leão é o mais cordial e o reverentemente conservado vinho dos vinhos.

Voluptuosidade, a maior felicidade simbólica de uma felicidade maior e de uma grande esperança. Porque a muitos está prometido o matrimônio e mais que o matrimônio; e muitas coisas que são mais estranhas por si mesmas do que o homem para a mulher, e que compreenderam plenamente quão desconhecidos são um para o outro, o homem e a mulher.

Realmente, o amor é um fenômeno cósmico terrivelmente divino. Quando o homem oficia na ara do supremo sacrifício sexual, pode naquele instante dirigir toda a sua voluptuosidade a todos os centros magnéticos para fazê-los vibrar, cintilar e resplandecer. Nesses instantes de suprema voluptuosidade sexual somos como deuses terrivelmente divinos. As sagradas escrituras dizem: Pedi e se vos dará, bebei e se vos abrirá. Realmente, o momento supremo do gozo sexual é o preciso instante para se pedir ao Terceiro Logos (o Espírito Santo) todos aqueles poderes pretendidos. O tremendo poder das forças de Shiva, o Terceiro Logos, converter-nos em deuses.

Muito se fala sobre meditação e êxtase. Realmente, a melhor hora para a meditação e o êxtase é a hora da voluptuosidade sexual. As forças sexuais produzem o êxtase. Devemos transformar a voluptuosidade em êxtase através da meditação. Durante o ato sexual e depois do ato, mas quando a voluptuosidade ainda está vibrando, passamos pelo sacrifício intelectus. Realmente, só a emoção criadora pode levar-nos ao êxtase.

Só quem é capaz de chorar orando ao Terceiro Logos antes do ato, no ato e depois do ato pode entrar no Nirvana. Só quem é capaz de se embriagar com a voluptuosidade sem derramar o sêmen pode converter-se em um deus terrivelmente divino. Aqueles que aprendem a gozar da voluptuosidade sabiamente, sem derramar o sêmen, convertem-se em seres absolutamente felizes.

O matrimônio perfeito é a base do Sendeiro do Cristo social. Infelizmente, na vida moderna, o matrimônio converteu-se em uma frivolidade afastada da sabedoria. A isto se devem os fracassos, a isto se devem os divórcios. É necessário estudar a gnose. É urgente voltar às celebrações místicas dos mistérios do amor. É urgente aprender a gozar das delícias do amor. É urgente compreender que com a voluptuosidade nasce o anjo dentro de nós mesmos. Só os anjos podem entrar no reino!

O tantrismo branco possui a ciência para se acabar com os divórcios e se conservar a lua de mel durante toda a vida. O lar é a base de uma sociedade cristã.

O tantrismo branco com sua famosa Maithuna é a chave da divina felicidade sexual.

(Samael Aun Weor, Matrimônio, Divórcio e Tantrismo)

fonte: http://www.gnosisonline.org/tantrismo/matrimonio-divorcio-e-tantrismo/

Faça o Sol brilhar dentro de si


À semelhança do que se passa no mundo lá fora, também dentro de si brilha um sol. Um sol magnífico, esplendoroso, cheio de energia e calor para irradiar.

O sol lá fora, quando surge com mais força, é fonte de energia, força, motivação para sair, se expressar, comunicar, fazer. Quando o tempo está mais escuro, mais facilmente se instalam as depressões e pode haver menos motivação e força de vontade.

O sol interior também traz esta força, energia e motivação. É o fogo que nos leva a sair, interagir, fazer, dançar, cantar, sorrir. Aí reside um enorme potencial, residem, entre outros recursos, a segurança, a tranquilidade e o bem estar. Mas tal como lá fora, por vezes as nuvens mais densas não deixam ver a sua luz.

Cá dentro, tal como lá fora, as nuvens ameaçam chuvas e tempestades, umas mais, outras menos. As nuvens internas são os pensamentos (mente racional) e eles estão sempre lá, quase companheiras fiéis do céu azul tranquilo… No entanto, estas nuvens podem ser como aquelas lá fora, rarefeitas ou até mesmo nuvens brancas e fofas, que compõem qualquer cenário, dando-lhe um toque final de beleza, harmonia e equilíbrio, ou podem ser como aquelas nuvens mais densas e escuras, que deixam tudo imerso em escuridão.

Os pensamentos estão sempre presentes, mas que tipo de pensamentos? Daqueles que dão luz e cor ao estado de equilíbrio natural (que lhe é intrínseco) ou daqueles que ensombram e assombram o seu bem-estar?

Se os seus pensamentos andam nesta segunda categoria, muito provavelmente estará a experimentar o seu inverno interior e está tudo bem se assim for! É importante saber que este não é um traço ou característica da sua personalidade, mas um estado em que se encontra. E como todos os outros, este também é útil e necessário. O inverno, lá fora ou cá dentro, permite-nos colocar as ideias em ordem, processar informações e acontecimentos, levando-nos ao recolhimento, à inacção para que a força e energia que se manifestam no momento, sejam canalizadas para esses processos internos. Por vezes, este processo dura mais tempo do que desejaríamos, podemos embrenhar-nos nele de tal forma que nos pode parecer difícil encontrar a porta de saída. Este processo é idêntico à morte e transformação interior. Geralmente daí vêm novos conhecimentos, perspectivas e aprendizagens, por vezes mais subtis, por vezes mais marcantes, depois levando ao renascimento; o nascimento de um novo eu! Este é o surgimento da Fénix, a ave que renasce das suas próprias cinzas. E sempre que renasce, surge mais forte. Esta força vem das novas perspectivas e aprendizagens, de uma nova luz interior. E o sol volta a brilhar!

Para deixar o sol brilhar, deverá segurar as rédeas destes processos internos, mergulhando e emergindo sempre que queira ou necessite, mas sem perder o pé, sem deixar que os pensamentos o governem a si.

Como fazê-lo? Existem muitas formas de o fazer, muitas tácticas para recuperar o controlo interior, o controlo da sua vida; uma delas será a sua, terá de encontrá-la! Deixo-lhe aqui um desses exercícios. Imagine apenas...


O lago interior

Imagine um lago cujas águas se agitam com o impacto daquilo que acontece à sua volta, como se pequenas pedras fossem atiradas nas suas águas. A partir da zona de impacto da pedra na água, formam-se pequenas ondas concêntricas que, como uma onda de energia, se vão espalhando pelas águas da superfície desse lago., até chegar às suas margens. Com o tempo, essa energia vai se dissipando, diminuindo de intensidade. E, naturalmente, as águas tornam-se de novo serenas, tranquilas. E quando estas águas estão tranquilas, elas formam um espelho perfeito, reflectindo de forma clara e fidedigna a tranquilidade do céu azul acima delas e o sol radiante.

Assim acontece com o seu lago interior, que se agita com as pedras que recebe nas suas águas e estas pedras podem ser situações, acontecimentos ou mesmo pensamentos. Quantas vezes um só pensamento é o suficiente para agitar essas águas?

Quando essas águas se agitam, ficando até por vezes revoltas, a agitação interior é tal que não permite um pensamento claro, lúcido ou tranquilo. A partir da zona de impacto geram-se ondas que se vão propagando por toda a superfície do lago e fica muito difícil reflectir a tranquilidade do céu azul ou a luz do sol interior. Pelo contrário, o reflexo vai ser também ele agitado; reflectindo essa agitação interior.

Com o passar do tempo, a intensidade dessa agitação, dessas ondas, vai diminuindo até dissipar-se por completo. Não só o passar do tempo o consegue, como também cada momento, como este, em que se permite relaxar, cada momento em que escolha fazer algo que realmente goste de fazer, em cada passeio consigo próprio, em cada momento em que desfruta o presente, estando e sendo o momento.

Então, as águas desse lago ficam novamente tranquilas, pois esse é o seu estado natural, um estado de equilíbrio, de tranquilidade, serenidade. E tranquilas, elas reflectem, naturalmente, a tranquilidade do céu azul, um céu azul em que as nuvens continuam a passar, lá à distância, tranquilamente. E à distância, sendo observadas, elas não podem perturbar as águas desse lago. Reflectem ainda a luz do sol interior, um sol radioso e radiante, onde residem imensos recursos e capacidades que irradiam com a sua luz.

E quando as águas deste lago reflectem, tranquilamente, esta luz, ela irradia a partir de dentro e flui através da sua forma de ser e estar, por toda a sua linguagem verbal e não verbal. Deixe que a serenidade dessas águas flua através de si, preenchendo e envolvendo cada célula, cada molécula, até à mais ínfima parte do seu ser!

Sofia Morgado
Hipnoterapeuta"

fonte: http://www.universodeluz.net/modules.php?name=News&file=article&sid=1185

Eu vou na Fé

(do Latim fides, fidelidade e do Grego pistia[1] ) é a firme opinião de que algo é verdade, sem qualquer tipo de prova ou critério objetivo de verificação, pela absoluta confiança

que depositamos nesta idéia ou fonte de transmissão.

A acompanha absoluta abstinência à dúvida pelo antagonismo inerente à natureza destes fenômenos psicológicos e lógica conceitual. Ou seja, tendo fé, é impossível duvidar e ter fé ao mesmo tempo. A expressão se relaciona semanticamente com os verbos crer, acreditar, confiar e apostar, embora estes três últimos não necessariamente exprimam o sentimento de fé, posto que podem embutir dúvida parcial como reconhecimento de um possível engano. A relação da com os outros verbos, consiste em nutrir um sentimento de afeição, ou até mesmo amor, por uma hipótese a qual se acredita, ou confia, ou aposta ser verdade.[2] Portanto uma pessoa que acredita, confia, ou aposta em algo, não significa necessariamente que ela tenha .

É possível nutrir um sentimento de fé em relação a um pessoa, um objeto inanimado, uma ideologia, um pensamento filosófico, um sistema qualquer, um conjunto de regras, um paradigma popular social e historicamente instituido, uma base de propostas ou dogmas de uma determinada religião. Tal sentimento não se sustenta em evidências, provas ou entendimento racional (ainda que este último critério seja amplamente discutido dentro da epistemologia e possa se refletir em sofismos ou falácias que o justifiquem de modo ilusório) e, portanto, alegações baseadas em fé não são reconhecidas pela comunidade científica como parâmetro legítimo de reconhecimento ou avaliação da verdade de um postulado. É geralmente associada a experiências pessoais e herança cultural podendo ser compartilhada com outros através de relatos, principalmente (mas não exclusivamente) no contexto religioso, e usada frequentemente como justificativa para a própria crença em que se tem fé, o que caracteriza raciocínio circular.

A fé se manifesta de várias maneiras e pode estar vinculada a questões emocionais (tais como reconforto em momentos de aflição desprovidos de sinais de futura melhora, relacionando-se com esperança) e a motivos considerados moralmente nobres ou estritamente pessoais e egoístas. Pode estar direcionada a alguma razão específica (que a justifique) ou mesmo existir sem razão definida. E, como mencionado anteriormente, também não carece absolutamente de qualquer tipo de argumento racional.

A expressão pode assumir diferentes conotações que se afastam parcialmente do significado original a depender do contexo quando empregadas pelo discurso coloquial ou técnico, como por exemplo, o legislativo: Garantir, por encargo legal, a verdade ou a autenticidade do texto de um documento ou de um relato, de uma assinatura, etc. Logo, no contexto social podemos identificar algumas variações semânticas da expressão, tais como: má fé, boa fé, fé pública, dar fé, botar fé e várias outras.

Em Cabo Verde o termo tomar fé é o mesmo que tomar conhecimento, notar.

No contexto religioso, "fé" tem muitos significados. Às vezes quer dizer lealdade a determinada religião. Nesse sentido, podemos, por exemplo, falar da "fé cristã" ou da "fé islâmica".

Para religiões que se baseiam em crenças, a fé também quer dizer que alguém aceita as visões dessa religião como verdadeiras. Para religiões que não se baseiam em credos, por outro lado, significa que alguém é leal para com uma determinada comunidade religiosa.

Algumas vezes, fé significa compromisso numa relação com Deus. Nesse caso, a palavra é usada no sentido de fidelidade. Tal compromisso não precisa ser cego ou submisso e pode ser baseado em evidências de carácter pessoal. Outras vezes esse compromisso pode ser forçado, ou seja, imposto por uma determinada comunidade ou pela família do indivíduo, por exemplo.

Para muitos judeus, por exemplo, o Talmud mostra um compromisso cauteloso entre Deus e os israelitas. Para muitas pessoas, a fé, ou falta dela, é uma parte importante das suas identidades.[3]

Muitos religiosos racionalistas, assim como pessoas não-religiosas, criticam a fé, apontando-a como irracional. Para eles, o credo deve ser restrito ao que é directamente demonstrado por lógica ou evidência, tornando inapropriado o uso da fé como um bom guia. Apesar das críticas, seu uso como justificativa é bastante comum em discussões religiosas, principalmente quando o crente esgota todas as explicações racionais para sustentar a sua crença. Nesse sentido, geralmente as pessoas racionais acabam aceitando-a como justificativa válida e honrosa, provavelmente devido ao uso da palavra ser bastante impreciso, e geralmente associado a uma boa atitude ou qualidade positiva.

Permanece um ponto merecedor de discussão saber se alguém deve ou não usá-la como guia para tomar decisões, já que essas decisões seriam totalmente independentes das de outras pessoas e muitas vezes contrárias às delas, gerando consequências potencialmente danosas para o indivíduo e para a sociedade de que faz parte. Um exemplo de consequências danosas, curiosamente também fornecido por pessoas que aceitam o uso da fé (em seus casos particulares), são os ataques terroristas, onde a suposição de que a fé é um motivo válido para a crença e a admissão de que o terrorista pode alegar a fé como justificativa do atentado deixa patente a gravidade do problema.

Fé em Deus

Algumas vezes, fé pode significar acreditar na existência de Deus. Para pessoas nesta categoria, "Fé em Deus" simplesmente significa "crença de alguém em Deus".

Muitos Hindus, Judeus, Cristãos e Muçulmanos alegam existir evidência histórica da existência de Deus e sua interacção com seres humanos. No entanto, uma parte da comunidade de historiadores e especialistas discorda de tais evidências. Segundo eles, não há necessidade de fé em Deus no sentido de crer contra ou a despeito das evidências, eles alegam que as evidências são suficientes para demonstrar que Deus certamente existe, e que credos particulares, sobre quem ou o quê Deus é e por que deve-se acreditar nele são justificados pela ciência ou pela lógica.

Consequentemente a maioria acredita ter fé em um sistema de crença que é de algum modo falso, o qual têm dificuldade em ao menos descrevê-lo. Isso é disputado, embora, por algumas tradições religiosas, especialmente no Hinduísmo que sustenta a visão de que diversas "fés" diferentes são só aspectos da verdade final que diversas religiões têm dificuldade de descrever e entender. Essa tradição dizem que toda aparente contradição será entendida uma vez que a pessoa tenha uma experiência do conceito Hindu de moksha. O que se é acreditado em referência a Deus nesse sentido é, ao menos no princípio, somente a confiança como evidência e a lógica por qual cada fé é suportada.

Finalmente, alguns religiosos - e muitos dos seus críticos - frequentemente usam o termo fé como afirmação da crença sem alguma prova, e até mesmo apesar de evidências do contrário. Muitos judeus, cristãos e muçulmanos admitem que pode ser confiável o que quer que as evidências particulares ou a razão possam dizer da existência de Deus, mas que não é essa a base final e única de suas crenças. Assim, nesse sentido, "fé" pode ser: acreditar sem evidências ou argumentos lógicos, algumas vezes chamada de "fé implícita". Outra forma desse tipo de fé é o fideísmo: acreditar-se na existência de Deus, mas não deve-se basear essa crença em outras crenças; deve-se, ao invés, aceitar isso sem nenhuma razão. , nesse sentido, simplesmente a sinceridade na fé, crença nas bases da crença, frequentemente é associado com Soren Kierkegaard e alguns outros existencialistas, religiosos e pensadores.[4] William Sloane Coffin fala que fé não é aceita sem prova, mas confiável sem reserva.


fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A9

http://www.sepoangol.org/buda.htm#pratica

O que o Budismo pode nos ensinar?

O Budismo consiste no ensinamento de como superar o sofrimento e atingir o nirvana (estado total de paz e plenitude) por meio da disciplina mental e de uma forma correta de vida. Também creêm na lei do carma, segundo a qual, as ações de uma pessoa determinam sua condição na vida futura. A doutrina é baseada nas Quatro Grandes Verdades de Buda:
  1. A existência implica a dor -- O nascimento, a idade, a morte e os desejos são sofrimentos.
  2. A origem da dor é o desejo e o afeto -- As pessoas buscam prazeres que não duram muito tempo e buscam alegria que leva a mais sofrimento.
  3. O fim da dor -- só é possível com o fim do desejo.
  4. A Quarta Verdade -- se prega que a superação da dor só pode ser alcançada através de oito passos:
  • Compreensão correta: a pessoa deve aceitar as Quatro Verdades e os oito passos de Buda.
  • Pensamento correto: A pessoa deve renunciar todo prazer através dos sentidos e o pensamento mal.
  • Linguagem correta: A pessoa não deve mentir, enganar ou abusar de ninguém.
  • Comportamento correto: A pessoa não deve destruir nenhuma criatura, ou cometer atos ilegais.
  • Modo de vida correto: O modo de vida não deve trazer prejuízo a nada ou a ninguém.
  • Esforço correto: A pessoa deve evitar qualquer mal hábito e desfazer de qualquer um que o possua.
  • Desígnio correto: A pessoa deve observar, estar alerta, livre de desejo e da dor.
  • Meditação correta: Ao abandonar todos os prazeres sensuais, as más qualidades, alegrias e dores, a pessoa deve entrar nos quatro gráus da meditação, que são produzidos pela concentração.

Budismo proporciona bem-estar e autoconhecimento aos seus adeptos.


Budismo proporciona bem-estar e autoconhecimento aos seus adeptos.
Filosofia prega valores como ética e desapego e mostra que até as tarefas do cotidiano como lavar pratos também são importantes para a evolução espiritual, a ser perseguida aqui e agora.
O conceito de impermanência, comum a todas as linhas do budismo, é aprofundado pelo lama Gangchen Rimpoche, um dos grandes mestres vivos da tradição tibetana: "Confundimos impermanência com a ideia de que algo existente hoje um dia vai deixar de existir. Mas não é disso que se trata. Impermanente é aquilo que se transforma a cada instante. A mente, por exemplo, continua existindo, mas está em constante transformação. Se tivermos a compreensão correta, não sofreremos tanto diante das mudanças, aceitando a realidade tal como ela é: o resultado de uma transformação natural e contínua".

Engajado na construção de um mundo pacífico, o lama Gangchen conheceu o Brasil em 1987, trazido por Bel César, psicoterapeuta, fundadora e, durante 16 anos, presidente do Centro de Dharma da Paz Shi De Choe Tsog, em São Paulo. Desde então, visita sempre o país, onde tem muitos admiradores. Para o advogado Guilherme Cunha, 64 anos, meditar é um modo de encontrar bem-estar e de aproximar corpo e mente.

Funcionário aposentado da Comissão de Direitos Humanos da ONU, Guilherme entrou em contato com o drama dos refugiados tibetanos e teve a chance de conversar pessoalmente com o dalai-lama quando este esteve no Brasil na década de 1990. Porém, seu interesse pelo budismo só foi despertado aos poucos. "Sempre fui materialista", confessa. "Primeiro busquei entender o budismo por meio de leituras. Depois, com aulas de ioga, cheguei à meditação"

Pilares
Ela é considerada uma das mais importantes práticas budistas. Há várias formas de meditação e, para que sejam praticadas corretamente, é necessária a orientação de um instrutor qualificado. Para aqueles que têm dificuldade de se concentrar, a monja Yvonette sugere outras atividades, como a ioga, o tai chi chuan, cantar em um coral ou até ser voluntário em um hospital: "O importante é agradecer por estar vivo, estudar e trabalhar em benefício do próximo".

Tal flexibilidade, aliás, é uma das marcas do budismo. Os ensinamentos podem e devem ser questionados de acordo com a experiência de cada um. Foi essa liberdade que encantou Guilherme: "Lanço mão do budismo quando preciso dele. Meu compromisso é com o conhecimento. Não sinto a exigência de uma adesão religiosa".

Leia na fonte: http://www.abril.com.br/noticias/ciencia-saude/budismo-proporciona-bem-estar-autoconhecimento-aos-seus-adeptos-414829.shtml

http://www.sepoangol.org/buda.htm#pratica

COMO O BUDISMO VÊ O AMOR


De repente, a paixão. Uma emoção avassaladora que encobre o nosso raciocínio e nos faz perder o rumo de nossas metas, somente pela vontade de estar com a pessoa durante as 24 horas do dia, desfrutando do seu prazer e da sua companhia. Logo, surgem planos para o futuro: de viver juntos, casar. Em suma, formar uma nova família e ser "felizes para sempre". Mas, será esta a realidade que encontramos em nosso dia-a-dia?

Quantas vezes presenciamos um casamento que se transforma em divórcio após algum tempo, ou brigas fúteis que fazem o amor desaparecer com a mesma rapidez com que surgiu?

O amor real não existe quando duas pessoas estão grudadas, somente poderá ser estabelecido entre duas fortes pessoas que estão seguras de sua individualidade. Uma pessoa superficial somente terá relações superficiais. Caso queira um verdadeiro amor, é fundamental desenvolver uma forte auto-identidade em primeiro lugar.
O amor verdadeiro não está no ato de realizarmos o que a outra deseja que façamos, ou fingirmos ser o que na verdade não somos. O amor ideal é somente criado entre duas pessoas sinceras, maduras e independentes.

Por esta razão, nada é mais sábio do que sermos capazes de nutrir o nosso caráter através de diligentes esforços - quer no ambiente de trabalho, na família, escola e com os nossos amigos. Desta forma, iremos alcançar um estado de vida que nos possibilite suplantar todas as adversidades e naturalmente iremos atrair as pessoas certas ao nosso redor.

Daisaku Ikeda
www.belashistorias.cjb.net