COMO O BUDISMO VÊ O AMOR


De repente, a paixão. Uma emoção avassaladora que encobre o nosso raciocínio e nos faz perder o rumo de nossas metas, somente pela vontade de estar com a pessoa durante as 24 horas do dia, desfrutando do seu prazer e da sua companhia. Logo, surgem planos para o futuro: de viver juntos, casar. Em suma, formar uma nova família e ser "felizes para sempre". Mas, será esta a realidade que encontramos em nosso dia-a-dia?

Quantas vezes presenciamos um casamento que se transforma em divórcio após algum tempo, ou brigas fúteis que fazem o amor desaparecer com a mesma rapidez com que surgiu?

O amor real não existe quando duas pessoas estão grudadas, somente poderá ser estabelecido entre duas fortes pessoas que estão seguras de sua individualidade. Uma pessoa superficial somente terá relações superficiais. Caso queira um verdadeiro amor, é fundamental desenvolver uma forte auto-identidade em primeiro lugar.
O amor verdadeiro não está no ato de realizarmos o que a outra deseja que façamos, ou fingirmos ser o que na verdade não somos. O amor ideal é somente criado entre duas pessoas sinceras, maduras e independentes.

Por esta razão, nada é mais sábio do que sermos capazes de nutrir o nosso caráter através de diligentes esforços - quer no ambiente de trabalho, na família, escola e com os nossos amigos. Desta forma, iremos alcançar um estado de vida que nos possibilite suplantar todas as adversidades e naturalmente iremos atrair as pessoas certas ao nosso redor.

Daisaku Ikeda
www.belashistorias.cjb.net

Nenhum comentário: